O Pix, sistema de transferências do Banco Central, funciona com base em identificadores conhecidos como chaves Pix. Eles servem pra identificar cada conta que o usuário tem e, assim, garantir que o dinheiro enviado chegue ao local correto.
Se você não sabe exatamente onde estão suas chaves ou esqueceu qual dado está cadastrado em cada conta, aprenda a consultar o Pix e encontrar todas as chaves cadastradas.
1. Abra o RecargaPay e clique em Área Pix
2. As chaves cadastradas ficam disponíveis na seção Minhas chaves. Se quiser gerenciar suas chaves, clique em Cadastrar/Gerenciar.
Caso queira fazer portabilidade da chave, basta cadastrá-la no RecargaPay. Se ela já estiver em uso, você receberá uma mensagem perguntando se deseja fazer a portabilidade.
Outro método para consultar Pix e ver todas as chaves cadastradas é o Registrato. Trata-se de um serviço oficial do Banco Central e que pode ser acessado se você tiver uma conta prata no site do Governo.
Pra ter uma conta prata, é necessário cumprir alguns requisitos de segurança. Pra isso, você deve se registrar utilizando o Internet Banking de um dos bancos conveniados pelo sistema. São eles: Banco do Brasil, Bradesco, Itaú, Caixa Econômica Federal, Santander, Sicredi e Sicoob.
O processo pra obter a verificação da conta prata é simples. Basta buscar a opção "Registrato" no Internet Banking dessas instituições financeiras (cada uma tem um caminho próprio).
Após isso, você deve seguir os passos abaixo para consultar Pix no Registrato:
Segundo as regras do sistema do Banco Central, cada usuário pode cadastrar até 5 chaves Pix em cada conta que tiver como pessoa física e até 20 chaves em cada conta como pessoa jurídica.
Vale lembrar que nem toda chave Pix é igual. Existem diferentes tipos, cada um utilizando um dado diverso do usuário. São eles:
O CPF é uma chave mais formal. Somente o seu dono pode cadastrá-la (e somente em uma conta atrelada a ele). Por isso, é recomendada pra ser usada em casos em que a pessoa precise pagar ou receber indenizações, pensões e o próprio salário.
Já a chave aleatória é a mais privada, pois revela menos dados. Portanto, é mais recomendada pra quem for pagar ou receber dinheiro de estranhos, como em compras online.
Sim! Existem limites pra quanto se pode transferir. É importante entender que o limite não está atrelado às chaves que você tem, mas sim ao uso diário e mensal do sistema do Banco Central.
No RecargaPay, o limite é de R$ 20 mil por dia e R$ 40 mil por mês por padrão. No entanto, os bancos tradicionais estabelecem o limite de outra forma, normalmente via uma porcentagem do TED liberado pra cada cliente.
Isso não significa que você não pode movimentar uma quantia maior de dinheiro, caso deseje. Você pode enviar qualquer valor via Pix, desde que esteja dentro do seu limite.
Caso queira fazer grandes movimentações, você deve solicitar à sua instituição financeira que aumente o limite do Pix autorizado pra você.
Por determinação do Banco Central, qualquer alteração do limite pra aumentá-lo deve levar entre 24 a 48 horas pra ser aprovada. Já pra reduzir o limite, a aprovação é imediata.
Além dos limites diários e mensais, existe ainda outra limitação no sistema: o Pix noturno. Trata-se de um horário determinado pelo Banco Central em que os usuários só podem enviar R$ 1 mil.
Não é obrigatório cadastrar uma chave pra usar o sistema. Entretanto, as chaves ajudam a facilitar o processo, evitando que as pessoas tenham de digitar todos os dados bancários pra enviar dinheiro pra você.
Sem dúvidas, não há riscos em utilizá-lo. Um dos diferenciais do sistema é que sua proteção e segurança funcionam em camadas. Pra começar, existem as medidas protetivas do próprio Banco Central. O órgão investe em criptografia de ponta pra manter todo o sistema isolado e protegido de invasores, que simplesmente não conseguem entrar pra acessar as transferências.
As instituições bancárias também devem investir em criptografia e proteção, além de manter certos protocolos de segurança. Por exemplo, todo usuário deve confirmar sua identidade ao fazer um Pix, seja via certificado digital, seja via token. Também existem serviços extras de proteção, um exemplo é o Seguro Pix, que proteger ainda mais os usuários.
Por fim, existem medidas de proteção que ajudam a resolver problemas caso ocorram. O Mecanismo Especial de Devolução é uma ferramenta do Banco Central que permite devolver recursos para usuários prejudicados por golpes do Pix, fraudes ou falhas técnicas no sistema. Além disso, todas as transações serem perfeitamente rastreáveis. Ou seja, se você enviar dinheiro pra pessoa errada, dá para identificá-la dentro do sistema e tentar recuperar o valor.